PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
África Oriental harmoniza métodos de luta contra insegurança alimentar
Addis Abeba, Etiópia (PANA) – Investigadores e decisores políticos da sub-região da África Oriental, reunidos esta segunda-feira em Addis Abeba, numa primeira conferência internacional sobre as biotecnologias agrícolas, decidiram trabalhar juntos e mobilizar esforços para harmonizar os seus métodos de luta contra a insegurança alimentar.
Esta mobilização dos investigadores e decisores acontece numa altura em que um recente relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) sublinha que algumas partes da África Oriental e do Corno de África figuram entre as regiões do mundo onde a insegurança alimentar é mais forte.
« Tendo em conta a precariedade desta situação, qualquer choque externo, quer se trate de uma seca, quer de uma inundação ou de uma invasão de migradores nocivos, pode ter consequências irremediáveis para uma multitude de pessoas », sublinha a FAO nesse relatório intitulado « Eliminar a Insegurança Alimentar no Corno de África ».
Na abertura do encontro de Addis Abeba, o diretor-geral do Instituto Internacional de Pesquisa sobre a Pecuária (ILRI, sigla em inglês), Jimmy Smith, declarou que as biotecnologias podiam ajudar África a ultrapassar as mudanças climáticas.
« O que importa por enquanto é que esta iniciativa deva doravante privilegiar os agricultores pobres dos países desfavorecidos, particularmente da região da África Oriental e do Corno de África », acrescentou.
Embora as pesquisas anteriores tenham demonstrado alguns fracassos das biotecnologias nos diferentes setores da alimentação e da agricultura dos países em desenvolvimento, os investigadores africanos estão persuadidos de que estas inovações biotecnológicas podem hoje ter um papel importante a desempenhar para duplicar a produção hortícola e enfrentar os riscos das mudanças climáticas no continente.
Foi ainda notado que a região da África Oriental continua exposta à insegurança alimentar perpétua cuja causa reside nomeadamente no recurso a práticas agrícolas ultrapassadas, na ausência de um mecanismo eficaz de difusão de novas tecnologias para os pequenos agricultores, sem esquecer as condições meteorológicas imprevisíveis, devido ao fenómeno das mudanças climáticas.
« Por enquanto, os investigadores na África Oriental devem decidir como ajudar os pequenos exploradores agrícolas a aumentar a sua produção de forma sustentável o que, também, exige a criação de mecanismos que permitam a eficácia da indústria alimentar e promovam o acesso aos mercados com vista a reforçar os meios de existência na sub-região », indicou Smith.
Lembre-se que o novo programa de investigação sobre as biotecnologias agrícolas envolve todos os cinco países-membros da Comunidade da África Oriental bem como a Etiópia.
-0- PANA TWA/JSG/FK/IZ 25fev2013
Esta mobilização dos investigadores e decisores acontece numa altura em que um recente relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) sublinha que algumas partes da África Oriental e do Corno de África figuram entre as regiões do mundo onde a insegurança alimentar é mais forte.
« Tendo em conta a precariedade desta situação, qualquer choque externo, quer se trate de uma seca, quer de uma inundação ou de uma invasão de migradores nocivos, pode ter consequências irremediáveis para uma multitude de pessoas », sublinha a FAO nesse relatório intitulado « Eliminar a Insegurança Alimentar no Corno de África ».
Na abertura do encontro de Addis Abeba, o diretor-geral do Instituto Internacional de Pesquisa sobre a Pecuária (ILRI, sigla em inglês), Jimmy Smith, declarou que as biotecnologias podiam ajudar África a ultrapassar as mudanças climáticas.
« O que importa por enquanto é que esta iniciativa deva doravante privilegiar os agricultores pobres dos países desfavorecidos, particularmente da região da África Oriental e do Corno de África », acrescentou.
Embora as pesquisas anteriores tenham demonstrado alguns fracassos das biotecnologias nos diferentes setores da alimentação e da agricultura dos países em desenvolvimento, os investigadores africanos estão persuadidos de que estas inovações biotecnológicas podem hoje ter um papel importante a desempenhar para duplicar a produção hortícola e enfrentar os riscos das mudanças climáticas no continente.
Foi ainda notado que a região da África Oriental continua exposta à insegurança alimentar perpétua cuja causa reside nomeadamente no recurso a práticas agrícolas ultrapassadas, na ausência de um mecanismo eficaz de difusão de novas tecnologias para os pequenos agricultores, sem esquecer as condições meteorológicas imprevisíveis, devido ao fenómeno das mudanças climáticas.
« Por enquanto, os investigadores na África Oriental devem decidir como ajudar os pequenos exploradores agrícolas a aumentar a sua produção de forma sustentável o que, também, exige a criação de mecanismos que permitam a eficácia da indústria alimentar e promovam o acesso aos mercados com vista a reforçar os meios de existência na sub-região », indicou Smith.
Lembre-se que o novo programa de investigação sobre as biotecnologias agrícolas envolve todos os cinco países-membros da Comunidade da África Oriental bem como a Etiópia.
-0- PANA TWA/JSG/FK/IZ 25fev2013